Como Ajudar um Dependente a se Tratar?

Você tem algum membro da sua família ou amigo com problemas com drogas ou álcool e que saber como ajudar um dependente? 

O primeiro passo para ajudar uma pessoa dependente é buscar o máximo de informações sobre dependência, pois isso ajuda a entender o efeito das drogas no organismo da pessoa.

Além disso, em casos de dependência grave, provavelmente a melhor maneira de ajudar seria recorrer a uma clínica de recuperação, a fim que a pessoa possa receber um tratamento mais adequado.

Confira, a seguir, quais as melhores estratégias para ajudar um familiar ou amigo que é dependente, de forma que ele entenda a importância de se tratar!

Como ajudar um dependente por onde começar?

Vencer a dependência é um processo muito difícil e a maioria das pessoas precisam de ajuda profissional para se recuperar a longo prazo.

Quando se fala em como ajudar um dependente, vale a pena falar para ele que o fato de buscar ajuda não significa que ele é fraco ou incapaz.

Explicar os pontos seguintes à pessoa pode contribuir para convencê-lo que obter uma ajuda profissional é sempre a melhor escolha:

• A dependência é uma doença crônica e complexa que afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras;
• Um tratamento individualizado oferecido por especialistas é necessário para alcançar resultados que mudam a vida;
• O processo de desintoxicação pode ser desagradável e, em certos casos, os sintomas de abstinência podem colocar sua vida em perigo, onde o acompanhamento médico é importante nesse momento;
• Um programa de tratamento para dependência química otimiza as chances da pessoa se recuperar a longo prazo com sucesso.

Como saber se uma pessoa é dependente?

Os sinais de uma dependência nem sempre são fáceis de perceber. Às vezes, os dependentes sabem esconder muito bem seu vício em drogas ou álcool de seus amigos e família.

Porém, existem alguns sinais que podem indicar um problema de dependência, entre os quais destacamos:

• Ansiedade, depressão ou irritabilidade;
• Mudanças bruscas de humor ou comportamento;
• Isolamento;
• Roubar ou vender bens pessoais para comprar as drogas;
• Não cumprir com suas responsabilidades;
• Negligenciar cuidados pessoais;
• Problemas de coordenação;
• Se desinteressar pelo trabalho, escola e por atividades que anteriormente eram agradáveis;
• Comportamentos de risco, como relações sexuais sem proteção;
• Perda ou ganho de peso;
• Problemas de sono ou dormir demais;
• Evitar atividades em família, sociais e profissionais.

Se você perceber alguns desses sinais, é essencial saber o mais rapidamente possível como ajudar um dependente.

Como ajudar um dependente?

Como a dependência é uma doença crônica que afeta o cérebro, talvez seja um desafio no momento de como ajudar um dependente.

Simplesmente porque a maioria dos dependentes nega que está doente, e admitir que é dependente é primordial para o sucesso de um tratamento para alcoolismo.

Tenha paciência e mantenha a calma, e mostre ao seu familiar ou amigo como a dependência está afetando não apenas a vida dele, mas de todos à sua volta.

É bem provável que ele não esteja pronto para aceitar ajuda, mas não desista, porém, faça com que ele saiba que você está ali sempre que ele precisar.

Por outro lado, se você notar que a dependência pode estar colocando sua vida em risco, não pense duas vezes: procure um profissional habilitado e peça orientação do que fazer e como agir.

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Quais as Drogas Lícitas e Seus Efeitos?

Drogas lícitas são todas aquelas com venda autorizada por lei, como álcool e tabaco, porém, seu uso abusivo pode levar a manifestações de tolerância e/ou dependência física e/ou psíquica.

Vale incluir aqui também as drogas prescritas, cujos efeitos psicoativos são conhecidos e ajudam no tratamento de diversas doenças, como ansiedade e depressão, por exemplo.

Hoje em dia, muito em razão da legalidade, observamos mais e mais pessoas dependentes de álcool e cigarro, e até mesmo de medicamentos, podendo provocar sérios riscos à saúde.

Para você entender melhor quais as drogas que são regulamentadas, vamos mostrar aqui as mais consumidas e seus efeitos!

O que são drogas lícitas?

As drogas lícitas são substâncias psicoativas ou psicototrópicas, em que sua produção, venda e consumo não constituem crime, e entre as mais usadas, destacamos o álcool e o tabaco.

Mesmo sendo vendidas legalmente, isso não significa que sejam inofensivas, muito pelo contrário.

Por exemplo, o consumo excessivo de álcool pode levar à dependência, e em casos extremos, a única saída para se livrar da droga é recorrendo a uma clínica de recuperação.

Quais as principais drogas lícitas?

Como já foi dito, drogas lícitas são vendidas legalmente, mas embora essas substâncias possam ser consumidas legalmente, podem causar efeitos negativos na saúde e na vida pessoal, profissional e social da pessoa.

Além do álcool e cigarro, outros exemplos de drogas “legais” seriam:

• Medicamentos;
• Anabolizantes;
• Anorexígenos (moderadores de apetite);
• Benzodiazepínicos (reduzir a ansiedade);
• Cafeína.

São diversos motivos que podem levar uma pessoa a usar drogas, e dependendo do grau de comprometimento, quando começa a afetar a vida do indivíduo como um todo, é o momento de buscar tratamento para dependência química.

E quanto antes buscar ajuda, melhores serão os resultados do tratamento!

Quais os efeitos?

Qualquer tipo de droga, sejam drogas lícitas ou ilícitas, pode provocar sérias consequências no organismo, a curto ou longo prazo.

Apesar dos efeitos podem variar de pessoa para pessoa, dependendo da droga, da quantidade, frequência e até da condição de saúde, vamos focar aqui naqueles causados pelo álcool e tabaco, que são as substâncias mais consumidas:

Efeitos do álcool

O álcool, a princípio, age como estimulante, deixando a pessoa desinibida e eufórica, no entanto, à medida que a quantidade ingerida aumenta, pode provocar:

• Depressão;
• Falta de coordenação motora;
• Diminuição dos reflexos;
• Insônia;
• Perda de apetite.

A longo prazo, as consequências são ainda mais sérias, como a cirrose, danos no cérebro, câncer e alcoolismo.

Para evitar chegar a esse ponto e causar maiores danos, o melhor a se fazer é procurar um tratamento para alcoolismo.

Efeitos do tabaco

Já no caso do tabaco, mais especificamente o cigarro, pode causar:

• Câncer de pulmão, boca e faringe;
• Problemas cardiovasculares, como hipertensão e AVC;
• Problemas respiratórios e circulatórios.

Vale lembrar aqui que, segundo a Organização Mundial de Saúde, as drogas ilícitas respondem por 0,8% dos problemas em todo o mundo, enquanto que o cigarro e o álcool, juntos, são responsáveis por 8,1% desses problemas.

Daí a importância de campanhas de alerta desde certo, mostrando todos os malefícios à saúde dessas drogas, assim como seu impacto na vida pessoal e profissional do usuário.

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Abuso de Substâncias: O que é, Causas e Sintomas.

Os problemas de abuso de substâncias são questões médicas, onde o uso de uma substância em excesso pode provocar uma série de consequências.

Pode afetar as relações da pessoa com sua família e amigos, sua capacidade de cumprir suas obrigações, assim como gerar comportamentos perigosos.

É essencial quem está por perto estar atento aos sinais, e se possível, buscar ajuda o quanto antes, por exemplo, propor um tratamento para alcoolismo.

Para você entender melhor o que é usar substâncias de forma descontrolada, vamos explicar aqui as causas e sintomas.

Abuso de substâncias o que é?

Abuso de substâncias resulta do consumo constante de drogas, álcool ou outras substâncias, que pode afetar os pensamentos, emoções e percepções.

Embora cada substância tenha seus próprios efeitos e riscos, falamos de uso abusivo quando o consumo começa a ter consequências negativas na vida da pessoa.

Ou seja, o consumo de substâncias pode ter um impacto imediato e a longo prazo, no corpo e no cérebro, cujos efeitos dependem do tipo de droga, a frequência, o tempo de uso, assim como o estado de saúde da pessoa.

Se você desconfiar que um familiar ou amigo não tem mais controle, uma ótima alternativa é buscar tratamento em uma clínica de recuperação, de forma a evitar problemas mais graves.

Quais as causas?

Praticamente todas as substâncias associadas a problemas de dependência afetam um mecanismo de recompensa no cérebro.

A dopamina é o mensageiro químico principal que garante esse mecanismo. Cada vez que a pessoa usa uma substância, ela experimenta uma sensação de bem-estar, o que a leva a usar novamente.

Com o tempo, mudanças se produzem no cérebro (por exemplo, diminuição da produção de dopamina) e os efeitos agradáveis proporcionados pela substância diminuem.

Por consequência, maiores doses da substância são necessárias para obter a mesma sensação.

Apesar das causas de abuso de substâncias não sejam ainda muito claras, alguns fatores estão envolvidos: ambiente, hereditariedade, o uso recreativo, problemas de saúde mental…

Sintomas de consumo abusivo de substâncias

Em primeiro lugar, o abuso de substâncias pode levar a uma dependência física, psicológica ou às duas.

Quando se trata de dependência física, isso implica uma tolerância a uma substância, que significa que a pessoa vai consumir mais e mais.

Os sintomas dependem da substância consumida mas, em geral, os mais frequentes são:

• Oscilações de humor, como irritabilidade, nervosismo;
• Perda geral de motivação;
• Diminuição da concentração e problemas de memória;
• Mudanças nos hábitos de sono e alimentação;
• Negligenciar cuidados pessoais e com a aparência;
• Faltar no trabalho ou na escola, juntamente com baixo desempenho;
• Necessidade urgente de dinheiro.

Dependendo da intensidade desses sintomas, isso envolve riscos físicos, emocionais e sociais, sendo essencial buscar o mais rapidamente possível tratamento para dependência química.

Quais os riscos de abuso de substâncias?

O uso abusivo de substâncias pode acarretar riscos graves, como complicações físicas, emocionais e sociais.

Vamos dar apenas alguns exemplos:

• O álcool pode provocar danos ao fígado;
• A injeção de substâncias pode causar infecções, como hepatite e AIDS;
• Certas substâncias podem causar confusão, problemas mentais, ansiedade;
• Aumentar a probabilidade de conflitos com familiares e amigos.

Enfim, agora que você já entendeu o que é, causas, sintomas e riscos de abuso de substâncias, lembre-se da importância de buscar tratamento o mais breve possível!

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Vício em Remédios: Como reconhecer?

O vício em remédios ocorre quando a pessoa tem o hábito de usar um medicamento de forma mais ou menos repetida.

Agora, é importante não confundir vício com dependência. Falamos de dependência a um medicamento quando ao interromper seu uso, isso provoca sintomas de abstinência.

Nesse caso, é necessário que a pessoa seja submetida a um tratamento para dependência química, que é a melhor solução para se livrar da “droga” (remédio), e aprender a lidar com a abstinência.

Para você entender melhor o que é vício em medicamentos e quais os sinais de uma pessoa viciada, vamos explicar tudo aqui!

Vício em remédios o que é?

O vício em remédios pode ser a consequência de uma tolerância ao medicamento, ou seja, uma diminuição da sensibilidade ao remédio em razão de uma administração repetida.

Por consequência, isso faz a pessoa aumentar as doses para produzir um efeito com a mesma intensidade.

E se traduz também por um comportamento de abuso, isto é, um uso excessivo e potencialmente prejudicial do medicamento.

Seja no vício como na dependência, a pessoa não usa os remédios com o objetivo de tratar uma doença, mesmo se ela sofre dessa doença, mas ela busca os efeitos físicos ou psíquicos dos medicamentos.

Isso leva geralmente a comportamentos inadequados, como tentar conseguir uma receita médica a todo preço, sem levar em conta as consequências.

Quais os medicamentos que podem desenvolver um vício?

Antes de mais nada, os remédios que viciam imitam a ação de certas substâncias no nosso cérebro, mas com uma potência duplicada.

Eles fazem as pessoas se sentirem bem, relaxar, sentir prazer, etc.

Você pode desenvolver um vício a diferentes medicamentos:

• Analgésicos opioides, como morfina, codeína, tramadol;
• Estimulantes que melhoram a concentração, por exemplo, um remédio para tratar o TDAH;
• Benzodiazepínicos e barbitúricos, que são os calmantes e remédios para tratar diversos transtornos mentais;
• Medicamentos que provocam euforia quando associados ao álcool.

É preciso ter em mente que, em alguns casos, o abuso de remédios pode levar à overdose, intencional ou não.

Daí a importância de estar atento aos sinais, e dependendo da gravidade, talvez a internação em uma clínica de recuperação seja a melhor solução para proteger a vida mesmo da pessoa.

Como reconhecer uma pessoa viciada em remédios?

Uma pessoa que sofre de vício em remédios sabe muito bem para que o medicamento é prescrito, inclusive ela consegue descrever todas as indicações da mesma forma que está na bula.

Ela pode até afirmar que usa o medicamento de forma descontrolada e desejar parar, mas precisa de um tempo para atravessar esse período difícil.

É exatamente o que ocorre com um alcóolico, que fica dando desculpas para iniciar o tratamento para alcoolismo.

Geralmente, a pessoa viciada em remédios tentará simular problemas físicos, como dores na nuca, enxaquecas ou mesmo cálculos renais, apresentando provas que está realmente doente, como relatórios médicos.

É claro que muitas delas podem estar efetivamente doentes, e os sintomas mais comuns do vício medicamentoso são as perdas de memória em caso de altas doses, e comportamentos autodestrutivos e ameaçadores.

Além disso, a pessoa consulta raramente seu médico, mas vários outros médicos, de forma a conseguir as receitas médicas que precisa.

Se você desconfiar de alguém próximo viciado em remédios, procure o quanto antes ajuda profissional!

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